quarta-feira, 30 de março de 2011

A leitura Bíblica também educa

No dia 26 - sábado - de março de 2011, um grupo se reuniu para ler e refletir sobre os conceitos ou preceitos Bíblicos. A intenção do grupo é incentivar a leitura da Bíblia e demais livros religiosos para pessoas de toda idade, e, consequentemente fazer uma reflexão do papel de cada indivíduo no grupo ou em sua individualidade.
Nesta reunião foram realizadas leituras, do Glória (em coro alternado), Dinâmica da reflexão individual Ex:{Se por um instante, Deus se esquecesse de que sou uma marionete de trapos e me presenteasse com mais um pedaço de vida, ou aproveitaria esse tempo o mais pudesse} {Daria valor as coisas, não por aquilo que valem, mas pelo que sinificam} etc.do Livro do Gênesis. 28;18-22, que fala um pouco da de históris Jacó " "A coluna de Betel",  O Jejum Capital {Quero jejuar de ofensas e injúrias e me fartar de mansidão}. Cada dinâmica foi aplicada de forma que cada um teve oportunidade de fazer sua própria reflexão. O encontro terminou com a leitura do  Evangalho de Mateus, 4;1-11, que narra "A tentação de Jesus"e a discussão reflexiva, acompanhada do Credo e Pai Nosso. O referido encontro contou com 17 pessoas em seu primeiro encontro de reativação do grupo: Comunidade Novos Discipulos.
Esse grupo se propõe a realizarem encontros, todos os últimos sábados de cada mês e pretende seguir com o nome de Comunidade Novos Discípulos - Divulgadores da Palavra de Deus, nos dias atuais.

Educar, também é informar

O PROJETO HARP é mais uma que vazou. O canal history Channel esta exibindo uma reportagem sobre as antenas que são capazes de alterar o clima em qualquer região do planeta, causando furacões, tsunamis, chuvas initerruptas. Essas antenas estão presentes na europa e nos estados unidos. Principalmente Russia,Inglaterra, alemanha e EUA mais precisamente.
Imaginem o efeito que tem uma tempestade em uma zona de guerra! Na guerra do vietnã , jatos americanos sobrevoaram as matas vietnamitas e deixavam aqueles rastros de fumaça que pensamos ser inofensivos. aqueles que podemos ver  nos ceus do RN. Mas, um oficial Norte americano da Força aérea revelou para o canal history a verdade sobre esses voos de jatos que soltam aquela fumaça a grandes altitudes. São substancias que, em conjunto com as ondas eletromagnéticas trasmitidas por essas antenas, podem causar catástrofes ambientais. As ondas atingem a ionosferam e voltam a terra causando alterações nas particulas do ar e da terra também. Procurem na net mais informações. OBS, muitos sites foram retirados do ar. Mas por que vazou? Os cientistas são humanos. alguns não aguentaram e a informam sobre as antenas.  Além disso, há hipoteses que apontam que o proprio EUA foi atacado.
É a luta pelo controle da guerra climática.  Programa foi exibido nessa quarta dia 30 no canal History Channel.

http://www.realidadeoculta.com/haarp.html

domingo, 27 de março de 2011

Alunos contra o tempo

Uma pesquisa encomendada pelo Instituto Unibanco ao projeto Educar para crescer, da Editura Abril revela como a defasagem entre idade e série escolar influencia a permanência de alunos no Ensino Médio. O levantamento mostra também que conseguir terminar o Ensino Médio nos três anos regulamentares não é uma tarefa fícil mesmo para quem ingressa neste nível na idade correta. De acordo com os estudos, de cada 100 alunos nesta situação, apenas 45 completarão os estudos no tempo previsto. Em 1984, de cada cinco alunos não aprovados no 1º ano, um não continuava os estudos no ano seguinte, mas apartir de 1992, de cada 20 reprovados, apenas um desistirá, mesmo com as exigências do mercado de trabalho, não é esse o fator que impacta na probabilidade de os alunos continuarem os estudos. Porém o aumento de aprovação poderá estar na qualidade da escola, no salário do professor e no número de alunos por sala.
Alunos que chegam ao Ensino Médio com a idade defasada necessitam de aceleração do conhecimento, para ter oportunidade de concorrer em provas de vestibular ou concurso público. Fato que deverá escolher, continuar os estudos ou trabalhar. Sabemos que o conteúdo escolar não é suficiente para aprovação em concurso público; o aluno precisa de um estudo suplementar. Priscila Cruz, (Ed. Abril, 2011) "a diferença de idade entre os alunos traz muito prejuízo para o aprendizado em uma sala de aula, pois há uma diferença cognitiva e emocional enorme". Talvez ela tenha razão, mas, a idade poderá não ser problema para apreender conteúdos, pois alguuns alunos ingressam com atraso na escola, mas que não deixaram de estudar, em casa ou onde quer que se encontrasse. Motivo de doenças, mudanças da família de um Estado Cidade ou de um País para outro e crises de comportamento (indisciplina) justificando uma expulsão poderão contribuir para que o aluno fique fora de sala de aula por algum tempo. Quando consegue retornar, já está fora de faixa etária. Nesse caso passa a estudar à noite, alguns optam pelos supletivos.
Ednar façanha.

sexta-feira, 25 de março de 2011

A saga do professor substituto

Em se tratando de educação, a professora Marivalda, nos traz um texto interessante sobre o professor temporário
"O papel de um professor de ensino fundamental ou médio, seja ele efetivo ou temporário, é decisivo. Completa a educação familiar, ou a substitui. Mas, infelizmente, o professor não faz parte de  uma categoria valorizada, que atualmente, mais que em outros tempos, vem sofrendo com os problemas de saúde, devido ao stress e pressões sofridas por parte dos gestores, alunos indisciplinados e pais, que por vezes chegam a ameaçar esses mestres que ganham pouco para desempenhar um papel fundamental na vida de uma pessoa.
 Decidir Ser um  professor “ substituto” ou “temporário” é ter vocação para ser  um missionário, sempre preparado para  atuar em uma escola diferente e cumprir a missão.  A diferença é que o missionário não recebe honorários, mas, estímulos, acompanhamento e treinamento antes de cada missão, pois esse apoio é  fundamental  para manter  o missionário firme diante de cada desafio. Já o professor temporário, a cada mês é chamado para renovar o memorando, um desafio que gera certa inquietação, dúvidas... Para qual escola será enviado? Qual professor de qual série vai substituir? Sem contar que quase sempre  a vaga que lhe é destinada está em uma localidade muito distante da sua; tem que  encarar um núcleo gestor diferente, novos colegas de trabalho, novos alunos, nova turma... Ministrar aulas sem um planejamento prévio, e ainda tem que ouvir da pessoa que está fazendo a lotação: “Você só pode sair daqui se for lotada”... É verdade que dentre todas essas negativas existem as compensações como as  amizades que ficam, o conhecimento  de alguns gestores que sabem entender, cativar e valorizar os professores nas suas particularidades.
A sociedade quer boa educação, qualidade de ensino, mestres dedicados, escolas de Primeiro Mundo. Exige que das escolas saiam jovens críticos e competentes, mas não dão condições para que isso realmente aconteça.
Quando Jesus enviou Isaías disse: “Vá e diga a esse povo: escutem com os ouvidos, mas não entendam; olhem com os olhos e não compreendam”! Será que estamos vivendo  esse tempo novamente?
Enfim, valorizar o professor é proporcionar a sociedade um melhor nível de desenvolvimento. Afinal, a mola mestra da educação é o professor.
Marivalda Barroso Sousa             Pedagoga
Mesmo não levando em consideração que, a educação escolar substitui a familiar, sabemos que realmente ela é de grande ajuda, portanto seria o caso de unirmos: escola/família/sociedade na luta pelo bem comum: a educação de qualidade e consequentemente a paz. Mas, o que seria essa 'educação de qualidade?' Apenas o aumento da carga-horária? Mais conteúdo no currículo escolar? Mais empenho dos amigos da escola? Acreditamos que não é só isso, a qualidade começa no respeito demonstrado na qualidade estrutural física da escola; na qualidade administrativa e sua equipe pedagógica; todo o quadro funcional e o envolvimento com o principal: o público específico, os alunos e comunidade aparentada. Ednar Façanha

quinta-feira, 17 de março de 2011

Educar, é algo mais


Educar é mais do que, orientar os passos de outrem, transmitir conhecimentos ou amar. O amor não basta para educar um indivíduo para a sociedade. Partindo do princípio, que toda mãe ama o seu filho, e o quer triunfando em suas ações, resta saber se, toda mãe entende o suficiente de educação social.  Em uma família, os filhos tem os pais como exemplo espelho de conduta e de educação, que poderá ser, o reflexo em seu comportamento futuro.
Os filhos de um casal de delinquentes,  poderão perceber que seus pais ganham a vida com facilidade, roubando ou enganando os outros (aplicando golpes), mais do que perceber é serem obrigados a ajudá-los em seus atos ilícitos. Não podemos afirmar que esses pais não amem seus filhos, nem que os mesmos não os eduque; o fato é que eles não tem conhecimento de uma educação para a vida em sociedade. Essas crianças ingressam nas   escolas como qualquer outra criança, mas são sempre reservados – com poucos amigos e falam pouco. Irritam-se com facilidade –  qualquer palavra de ofensa tomam para si, e partem para briga. Pensam pouco, agem por impulsos – de ímpetos, pois dizem não levar desaforo para casa – os pais o ensinaram assim. O filme de Danny De vitor traz uma história interessante de uma garota (Matilda) muito inteligente, que contrariando os pais, é honesta e percebe o quanto seus pais são desonestos, pois vivem de falcatruas e não querem saber, se os filhos estudam, pois não estudaram e se consideram espertos. O irmão de Matilda, ajuda-os em seus atos ilícitos.
 A preocupação de algumas escolas particulares é que seus alunos conquistem as instituições educacionais superiores públicas, por ostentarem um grau de dificuldades para o ingresso de seus acadêmicos; fato estampado nos outdoor da cidade, mostrando essas conquistas, enquanto as escolas públicas, preocupam-se em prestarem contas com a carga horária. Assim, vamos assistindo de braços cruzados os altos índices de violência nos meios de comunicação de massa, envolvendo pessoas de uma mesma família, na prática de assaltos, tráficos, latrocínios e muitos outros dados da violência, que parece não ter fim. Difícil é saber quem ganha com isso, além dos programas sensacionalistas.
No decorrer desse artigo, ouvia-se na TV Jangadeiro: “Casal é preso com uma quantidade significativa de Cocaína”. A droga era armazenada na geladeira da casa do casal.  Como educar os filhos de um casal de traficantes ou de desonestos para a vida em sociedade. Como dizer que as ações dos pais são erradas, se eles ouvem dos pais que é o único meio de ganhar dinheiro para sustentar a família, pois o emprego de um salário não é o bastante para pôr pão na mesa, e, que tem muita gente roubando e a  culpa é da política salarial do País.  No entanto, em meio a três filhos de casais deliquentes, um, poderá portar um senso crítico,  se empenhar nos estudos e ter uma vida completamente diferente dos demais membros de sua família, tal como o exemplo da Matilda (o filme). Enquanto isso, os outros fazem parte dos números da evasão escolar, perfazendo também os grupos de saqueadores, traficantes, assaltantes etc.
São muitos, os fatores que levam um jovem deixar os estudos, ainda no fundamental: indisciplina – por má-educação; Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, dislexia, discalculia, outros distúrbios de comportamento e funcionais – orgânicos, problemas familiares e a facilidade do contato com o mundo das drogas. Podemos dizer que o nosso País, ainda espera por uma educação de qualidade, educação para a vida, onde um aluno de escola pública possa ser capaz de galgar, com justiça, os melhores lugares, nos vestibulares (ENEM) e nos concursos públicos. Porém, para isto não basta ter livros gratuitos e professores, mas uma boa alimentação, pais conscientes e modelo de uma sociedade mais justa. 
Maria Ednar de Sousa Façanha

Pedagoga – Esp. Psicopedagogia / Saúde Mental / Avaliação Psicopedagógica.



           


sexta-feira, 11 de março de 2011

MAL-EDUCADO X HIPERATIVO X INDISCIPLINADO

A criança, até seus três anos de idade, apresenta um comportamento, muitas vezes irrequieto, com verborragia repetitiva, identificada por alguns adultos como papagaio – imita tudo que vê e ouve. Tudo quer para si, na maioria das vezes, chora e grita para conseguir algo de sua cobiça momentânea; num ímpeto, bate na mãe ou na babá, corre incansavelmente e muitas outras atitudes que podem estar presentes nessa fase da infância. A mãe diz: “é normal é da fase”. É uma graça.
O tempo passa e o comportamento se agrava; vem a fase dos nomes feios, aumenta a gritaria – tudo pede aos gritos, e os pais, pensando em ficar livres do incômodo, ou com o receio de serem indiretamente criticados pelos outros, pelo filho mal-educado, atendem com precisão; principalmente quando isso ocorre diante de uma visita ou num shopping.  Nem sempre, uma criança indisciplinada é mal-educada. A indisciplina poderá ser resultado do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDA/H). Içami Tiba (2002) diz que as pessoas hiperativas não significam serem mal-educadas, mas que se sentem mais à vontade sob o pretexto de serem consideradas "doentes" a fim de facilitar a aceitação de seu comportamento impróprio. De acordo com Zagury (2005) na faixa etária, até cinco anos, muitas vezes ocorrem comportamentos inadequados, mas que não prejudicam ninguém. A autora diz ainda que, as emoções ainda são muito fortes e pouco controladas e que nesses casos é melhor fingir que não vimos para que tenhamos menos embates com a criança.
O problema fica mais grave, quando o comportamento da criança começa a tumultuar na sala de aula, e os pais precisam marcar presença na escola ou assinar os bilhetes de notificação de conduta do filho. E agora!? O que pensar de uma criança, oriunda de uma família de comportamento exemplar, ter um comportamento indesejável? O excesso de mimo poderia ser a explicação para as atitudes dessa criança, ou, a mesma poderá ser portadora de TDA/H (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade). No excesso de mimo a criança tudo pode e nada lhe é cobrado; suas ações não tem limites, e vai crescendo sem ter conhecimento ou sem receber orientações que a verdadeira liberdade precisa, ter algumas restrições ou limites, o que pode formar uma criança mal-educada.
Quando observarmos uma criança em uma família em que todos tem comportamentos inadequados, será fácil diagnosticar o seu comportamento. Uma criança que cresce em meio a gritos, xingamentos, seja uma vida desregrada, dificilmente será uma criança tranqüila. Quando ocorre, ela adquiriu o senso crítico, mas terá dentro de si uma inquietação que poderá explodir nos momentos oportunos. Será difícil para os familiares mal-educados perceberem algum exagero no comportamento de sua criança, pois gritar, xingar os outros, de fora de do mesmo grupo é natural, portanto, não percebem tais exageros. Um comportamento inadequado, logo na fase inicial da vida do indivíduo poderá ser um pedido de socorro; um hiperativo deverá ser acompanhado pelo neuropediatra e um indisciplinado deverá conhecer alguns limites importantes para  viver melhor em sociedade.
     Para Rizzo (1985) as crianças hiperativas dão muito trabalho à professora, não somente na escola infantil, como no fundamental e médio. Um hiperativo será sempre hiperativo, por mais que na idade adulta seja mais ponderado, pelo conhecimento do problema. O hiperativo, não o é porque quer, nem porque adquiriu no meio em que vive ou grupo social de convivência mais prolongada, como é o caso do indisciplinado, que possivelmente não lhe deram limites, orientações para uma vida salutar – tudo deram, permitiram sem nada cobrar.
A criança hiperativa necessita de acompanhamento neurológico, familiar e pedagógico. Isso envolve escola/família e equipe multidisciplinar. A agitação da criança hiperativa, concordando com Rizzo não deve ser  combatida, mas proporcionar atividades variadas que ocupem a criança o maior período de tempo possível dando a ela liberdade de escolha e de movimentos.    Dentre as repercussões gerais que se verificam no paciente hiperativo não tratado estão as maiores dificuldades no rendimento escolar, no relacionamento familiar e social, fatores que podem desencadear distúrbios comportamentais importantes, independente de sua classe social, o hiperativo não tratado pode ter uma tendência maior para ingressar no mundo das drogas e até mesmo na delinqüência. Topazewski (1999) diz que depende da classe social, coisa que atualmente não condiz com enunciado; os jovens de classe média e alta perfazem os altos índices de usuários e tráfico de drogas, associando a isso, a prática de roubos, assaltos, latrocínios, estupros e suicídios.
Uma criança mal-educada poderá ser aquela que não recebeu orientações suficientes para uma vida em sociedade, ou o excesso de mimo impediram os pais de dizer não para ela quando necessário, dando-lhe tudo sem nada cobrar, demonstrando que tudo é fácil de conseguir, é só querer, não importando a forma como se queira ou como será conseguido, o objeto do desejo. E que pode ser no grito. Ela poderá ser agressiva, com os pais, professores, amigos e demais pessoas que a cercam.  
A criança indisciplinada poderá ter recebido algumas orientações, mas seus pais, ou a pessoa que a criou, não era um exemplo de pessoa organizada, portanto, também não saberá cobrar devidamente que essa criança saiba organizar seu armário de roupas, de sapatos, os gaveteiros, seus livros, brinquedos, até mesmo horários a cumprir, etc., no entanto, poderá não ser agressiva. Este comportamento tem semelhança com o hiperativo, sendo que o portador de TDA/H tem um déficit de atenção que poderá prejudicá-lo na escola, pela dificuldade de concentração e atenção. Muitas vezes, o hiperativo por pensar em desarmonia com os movimentos, atropela sua escrita, ou corta a frase sem perceber, e quando questionado que esqueceu alguma partícula da frase, faz a leitura completa, sem perceber a ausência de uma preposição importante, por exemplo.
REFERÊNCIAS
RIZZO, Gilda. Educação Pré-Escolar. Rio de Janeiro – RJ. Francisco Alves, 1985.

TIBA, Içami, Quem ama educa, São Paulo – SP, Gente. 2002.
TOPAZEWSKI, Abram, Hiperatiavidade: como lidar? Casa do Psicólogo. São Paulo – SP. 1999.
ZAGURY Tania, Limites sem traumas, Rio de Janeiro - RJ. Record. 2005
Maria Ednar de Sousa Façanha
Pedagoga – Esp. Psicopedagogia e Saúde Mental.