segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Dúvidas acumuladas interferem no desempenho escolar

A revista Instituto Unibanco - Educar para Crescer, lançou uma matéria sobre as probabilidades, do baixo desempenho escolar e as dúvidas sobre o mesmo, levar os jovens a desistirem dos estudos, quando chegam ao ensino médio. "O baixo desempenho escolar no Ensino Fundamental se tornará um fardo pesado demais para boa parte dos alunos que chegarão ao Ensino Médio nesta condição. De cada 100 desses jovens, 25 abandorarão a escola logo no primeiro ano, enquanto apenas sete de seus colegas com melhor proficiência farão o mesmo." O mesmo artigo de autoria de Amaury Gremaud (pesquisador responsável pelo estudo) diz que, combater as falhas  de aprendizagem no Ensino Fundamental talvez seja um primeiro passo para tentar reverter a crise de audiência no Ensino Médio.
Dentre essas falhas estão os transtornos funcionais e de comportamento, dúvidas que acometem, não somente os alunos como também  muitos professores do Ensino Médio. Nessa etapa do ensino, os professores esperam que os alunos estejam aptos ao bom desempenho, e pouco se preocupam com os que apresentam alguma dificuldade. A indiscplina torna-se transparente, principalmente entre  os alunos que sentem dificuldade de acompanhar o rítmo em sala de aula - o número de matérias, as tarefas, as exigências dos professores, dos pais e deles próprios. Tudo gera uma confusão nas idéias dos alunos, que a primeira pergunta surge: "não consigo, por quê?" Professores entram em desespero com os resultados que levam seus alunos à reprovação; quando não, são aprovados após algumas aulas de recuperação, mas ficam à porta das Universidades Públicas, até desistirem dos estudos ou apelarem pelas  universidade particulares, por serem mais flexíveis o ingresso de alunos. Não que seu ensino seja inferior - a responsabilidadse é até maior, pois a reprovação em alguma disciplina, implica em prejuízo de tempo e valor monetário.
Ednar Façanha

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Educação e disciplina

A educação no Brasil, vem enfrentando inúmeros problemas com relação ao fracasso escolar, e muitos indicadores apontam para os comportamentos indesejáveis em sala de aula. Contudo, pouco se tem feito na prevenção dos problemas de aprendizagem.
Há um paradoxo em relação ao ensino de qualidade nas escolas públicas brasileiras, tanto que os professores dessas escolas, buscam as escolas particulares para seus filhos, por não acreditarem na política de ensino das escolas nas quais lecionam. Um paleativo que chama a atenção, é o caso dos "amigos da escola". Por que, eles são tão importantes no complemento da educação escolar "pública"? O trabalho ofertado pelos "amigos da escola",  é voluntário - eles são, na maioria, artistas de várias modalidades, mas, será que são observados em sua didática? A boa vontade de ajudar, de passar um conhecimentos que temos, não quer dizer que possamos fazê-lo com facilidade e adequadamente como um profissional da educação, este deverá saber lidar com os alunos que apresentarem algum transtorno, ou distúrbio funcional, que possa interferir em seu aprendizado.
Durante muito tempo, muitos estudiosos, assim como Piaget, Vigotsky, Scoz, tem mostrado preocução com critérios bem definidos, referentes à aprendizagem e as dificuldades que sofrem algumas crianças na idade escolar. Dentre seus estudos estão: a influência sociocultural, desestrutura familiar e socioeconômica. Além desses, podemos citar a falta de contato com elementos essenciais ao bom desempenho nas atividades estudantis como: livros e o fácil acesso à informática. As escolas públicas do Ceará, principalmente na zona rural, em pleno século XXI, não possuem estrutura para seus laboratórios de informática. Os computadores encontram-se empilhados e ainda lacrados (Matéria divulgada pela TV Verdes Mares - Fortaleza em: 20.02.2011.
O fato é que tudo isto, parece mais, uma indisciplina generalizada. Ninguém se preocupa com essa desorganização. Será que o aluno adquire indisciplina na escola? Temos certeza que, os pais de hoje são resultado dessa educação conturbada; e para o futuro? Será que vamos apenas obervar nossas cobais?
Ednar Façanha.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Quem poderá ser indisciplinado?

A indisciplina não tem origem definida, portanto acreditamos ser adquirida durante a convivência familiar ou em seletos grupos sociais. A família contribui no comportamento do indivíduo, logo nos primeiros meses de vida, tendo, a mãe ou a babá como a principal construtora desse comportamento.
Nos primeiros dias de vida, o bebê depende totalmente da mãe para se alimentar e outras necessidades básicas, complementares. É o período do aleitamento materno. Os horários da amamentação passam a ser a principal preocupação da mãe - uma amamentação fora de hora, já começa a gerar uma indisciplina no organismo do bebê, que à medida que a idade vai aumentando, o organismo vai ficando mais indisciplinado. A babá, também tem sua parcelo da culpa, pois, para não ouvir o choro do bebê, o alimenta: é chá, água ou leite.
No início da idade escolar, época em que a criança deve iniciar suas atividades disciplinares: hora de dormir, de ir à escola, de brincar e de receber orientações sobre o uso de seu espaço. A criança deve ter liberdade para brincar, saltar, gritar, cantar, correr, sorrir e ser amada para aprender a amar, porém, nem toda hora, será possível praticar algumas dessas ações. Algumas ações indicam indisciplina e algumas tem semelhança com o TDA/H:
* Criança, que não guarda seus brinquedos ao término das brincadeiras;
*  Levantar e não arrumar a cama;
* Não guardar, roupas e calçados, ao chegar em casa;
* Chegar sempre atrasado aos compromissos;
* Deixar as roupas em desalínho, no armário;
* Não guarda livros, ou não os organiza ao terminar a leitura;
* Sempre culpa alguém pela sua falta de organização, pois sempre perde alguma coisa.
A criança hiperativa, geralmente é indisciplinada, porém, a criança indisciplinada não significa ser hiperativa. Os ítens acima, não revelam uma criança indisciplinada ou hiperativa, pois a mesma não tem domínio sobre suas ações, portanto poderá adquirir de um adulto, que o acompanhe.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Dúvidas sobre indisciplina

É difícil compreender o comportamento irrequieto de crianças e jovens em idade escolar, pois é um comportamento, às vezes comparado com a "hiperatividade motora", que é conhecido como indisciplina.
A indisciplina é de origem complexa, no entanto, tem a  ver com o ambiente onde a criança vive, e pode levar o jovem à margem da sociedade, chegando a ser rotulado de marginal.
É um comportamento que confunde os pais, principalmente quando esses não tem noção, nem diferem disciplina de indisciplina ou, não tem conhecimento algum sobre hiperatividade ou falta de limites.
Procuramos compreender a polêmica discussão sobre os limites para um divíduo socialmente indisciplinado, tendo como disciplina, um comportamento desejável e a indisciplina, um distúrbio de comportamento que pode ser adquirido a partir da forma como a criança é orientada no seio familiar.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Caminhos para resolver a indisciplina!?

Durante dois anos, 2001/2002 trabalhando como professora em uma  Escola Estadual em Fortaleza, pude observar o comportamento das crianças do Fundamental, tanto em sala de aula como durante o intervalo. Na sala dos professores, ouvia-se muitas  queixas: o professor de Educação Física, um(a) ou outro(a) professor(a) de outra disciplina ou polivalente: “os alunos, x, y, e z, hoje estão insuportáveis – ninguém aguenta! Puxa, que alunos indisciplinados!”  Uma outra professora dizia: “na minha sala, não escapa um. Ficaram sem recreio”, e assim por diante.
A  revista Nova Escola, edição 226-2008, publica uma matéria sobre indisciplina, com o título: Como se resolve a indisciplina? O texto diz que as estratégias usadas atualmente por grande parte dos professores para lidar com a indisciplina têm sido desastrosas e estão na contramão do que os especialistas apontam ser o mais adequado, revelando ainda que é preciso rever conceitos.  De acordo com a matéria em foco, uma pesquisa realizada em 2008 pela Organização dos Estados Ibero-Americanos com cerca de 8,7 mil professores mostrou que 83% deles defendem medidas mais duras em relação ao comportamento dos alunos, 67% acreditam que a expulsão é o melhor caminho e 52% acham que deveria aumentar o policiamento nas escolas. ´
Acredito que, os problemas que as instituições educacionais, lares e a sociedade brasileira como um todo enfrentam com o comportamento irreverente de muitos jovens e adultos, nos conduz a pensar e até mesmo exigir uma  educação de qualidade, pois não é caso de polícia. Estamos vivendo um caos comportamental na sociedade, que, as dependências carcerárias  e instituições de menores infratores estão encharcadas, obrigando a Justiça a interditar algumas. O que nós, comportados e educados, estamos repassando? Que modelo de ser humano? Que tipo de informação? O que se tem feito até agora, em educação, é só paliativo. Por que não voltar o olhar para os profissionais da educação infantil, estendendo à família da criança, rotulada como indisciplinada? Quem sabe, não seria o caminho para resolver tantos conflitos sociais.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A Escola,a Indisciplina e o Portador do TDA/H


O professor deve conduzir os alunos com arte, de sorte que lhes faculte e assegure a oportunidade da descoberta por si próprios, algo “novo”, segundo ele, para a criança hiperativa ou indisciplinada, pode haver,  alegria maior do que a de um descobrimento? PITÁGORAS sacrificou uma hecatombe às musas por lhe haverem concedido o privilégio do descobrimento (ou talvez, redescobrimento) do teorema que traz ainda hoje seu nome. O aluno, que descobriu algo “novo”, fica ansioso e motivado se houver um feedbek para novas descobertas. Assim, se empenhará ao trabalho com redobrado interesse e afinco. Se, em verdade, nada descobriu de realmente novo, e não havendo perspectiva de novas descobertas, tenderá ao desânimo, pois a rotina  e a dificuldade na realização de alguma tarefa, tanto para crianças, ‘indisciplinadas’ ou portadoras do TDA/H trazem o desestímulo.
O que vem chamando a atenção dos alunos, nas escolas, são os laboratórios de informática, onde eles podem  usar os recursos  da computação para várias tarefas, como comando de entrada e saída de dados, de repetição e alguns algoritmos matemáticos, construções gráficas com uma ou duas variáveis, além de poder alterar as características dos gráficos como cor, título e contra-domínio entre outras ações do sistema.
Para Piaget (1998) cabe à sociedade fixar os objetivos da educação que ela fornece às gerações ascendentes. Segundo o autor, é o que ela faz sempre de modo soberano, e de duas maneiras: Fixa-os inicialmente de uma forma espontânea por meio dos imperativos da linguagem e se transformam, plasmando cada nova geração no molde estático ou imóvel das gerações precedentes, que não absorveram o ar do mundo globalizado, que hoje exige velocidade nas ações do indivíduo, que muitas vezes a sua hiperatividade, nada tem de anormal e a indisciplina é apenas a exigência do tempo corrido.

O ensinamento desenvolvido pelos pais e a aprendizagem construída atualmente pelos filhos, seja na Matemática, informática ou em qualquer outra disciplina possuem limites e, para superá-los, as crianças são levadas  à escola, onde tem acesso a aspectos essenciais da sua própria, e outras culturas - importante fator para o seu desenvolvimento intelectual e social.

Indisciplina ou TDA/H

As escolas, de pequeno ou grande porte, públicas ou privadas e as universidades sofrem com os problemas da inquietação dos alunos – muitos, não tem compromissos com horários, assiduidade - abusam da liberdade, gerando uma bagunça que é identificada como indisciplina.
A ausência da disciplina, conhecida como indisciplina perturba a aprendizagem e o sucesso, tanto em sala de aula, como na vida do sujeito. Os pais, muitas vezes desconhecendo o porquê da irreverência do filho, apelam para a violência - aplicam os mais diversos castigos. O fato é que esta inquietação poderá ser genética ou adquirida. A indidciplina, geralmente é adquirida, enquanto a TDA/H (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), poderá ser hereditária.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Educar é disciplinar sempre

O bebê quando nasce, já sente as primeiras cobranças de disciplina. O pediatra, orienta a mãe sobre os cuidados e horários de amamentação, as trocas de fraldas, o cuidado com a pele - o conforto do recém-nascido. O afeto, não é necessário recomendar, pois é uma ação voluntária, espontânea de toda mãe, para com o ser rebento.
A medida que o bebê vai crescendo, vai passando pelos seus primeiros lutos, reciprocamente, a mãe, também; o desmame é sofrimento, tanto para o bebê, como para a mãe; a creche do filho e o trabalho da mãe, vão se acumulando os lutos para ambos. Mas, tudo issso, como será administrado? Como educar a criança para a nova vida, com novos horários? A família é a principal responsável pela educação de seus dependentes; a partir do nascimento a criança deverá ser condicionada a horários, para que se torne um adulto responsável.

educar a indisciplina

A indisciplina, que muitas vezes é confundida com o Déficit de Atenção e hiperatividade (TDAH),  é um modelo de comportamento irreverente que pode ser adquirido na primeira infância, pela convivência com adultos indisciplinados, pelo excesso de mimo e ausência de limites ou, crianças nascidas em uma família numerosa e sem disponibilidade de tempo para dar a devida atenção e afeto às mesmas. Portanto, pode ser observada nas primeiras ações da criança, quando ela exige, mesmo sem verbalizar, a atenção dos adultos, como: “eu estou aqui”!  Termo que, geralmente é observado com certa rudez para conseguir a atenção dos pais. Essas ações tendem a piorar com o aumento da idade, ou melhorar se o avanço da idade for acompanhada de maturidade.